A cada minuto, quatro empresas fecham no país, segundo dados do governo federal
O Brasil está no topo do ranking mundial de empreendedorismo. Uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) aponta que o Brasil é a nação com maior taxa de empreendedorismo e ocupa a primeira posição, à frente da China, Estados Unidos, Reino Unido, Japão e França.
Essas experiências, porém, nem sempre dão certo e 2,1 milhões de empresas – e seus empreendedores – tiveram de encerrar as atividades em 2023. O número revela um aumento de 25% se comparado com 2022, quando o Brasil alcançou a menor taxa de falência de empreendimentos da última década. O levantamento é do Mapa de Empresas do governo federal.
Para incentivar o empreendedorismo e a continuidade dos negócios, um grupo de empresários brasileiros lançou o movimento “Espécie em Extinção”, com o objetivo de alertar sobre a “extinção” do empreendedor que, segundo eles, é a “espécie” mais importante para a sobrevivência de um país.
A campanha aproveita a data que comemora o dia do trabalho para levantar a importância do empreendedorismo para a sociedade e os impactos no desenvolvimento econômico do país.
“88% do PIB brasileiro é gerado por indústrias privadas e essa é a coluna vertebral do movimento, trazer luz a um cenário alarmante e manter um pilar primordial para a economia brasileira. O empreendedor precisa do Brasil e o Brasil precisa do empreendedor, é uma via de mão dupla”, destaca o presidente da G4 Educação e estimulador do movimento, Tallis Gomes.
Cenário econômico favorável
Após um período de recessão e incertezas, diante de resultados negativos nos últimos anos, o cenário atual apresenta expectativas mais otimista para os negócios em 2024.
De acordo com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, 2024 promete um crescimento de 2,3% no PIB e de inflação em 3,4%. A expectativa de uma taxa Selic na casa dos 9%, também ajudaria no financiamento de novos empreendimentos.