Em um cenário de rápidas transformações e impactos econômicos inesperados, compreender o movimento dos mercados tornou-se um diferencial estratégico. Edinei Jara de Oliveira, apresenta que muitos dos desafios financeiros enfrentados por famílias e empresas no Brasil têm relação direta com oscilações externas, políticas de juros internacionais, comportamento do consumo e mudanças tecnológicas que moldam novos padrões de trabalho, investimento e compra.
A economia global está cada vez mais interdependente. Uma crise logística na Ásia, por exemplo, impacta o preço de mercadorias no Brasil em semanas. Tensões geopolíticas refletem na oferta de petróleo, gás e alimentos. Decisões do Federal Reserve afetam o custo do crédito, o apetite por risco e a rentabilidade de aplicações financeiras em diversas nações emergentes.
Tal como alude Edinei Jara de Oliveira, o ponto central é compreender que os ciclos de retração e crescimento não são mais lentos e previsíveis. A pandemia acelerou uma economia não-linear, tecnológica, remota, volátil. As famílias, os empreendedores, os investidores e o setor produtivo precisaram se adaptar mais rápido do que em qualquer outra década recente.

Venha compreender neste artigo mais sobre como se preparar para 2026 e quais os aspectos principais a se atentar!
Por que 2026 será um ano de inflexão econômica?
Há três grandes vetores que apontam para um período de reorganização:
- Redução gradual das taxas de juros globais, abrindo espaço para mais investimentos e consumo.
- Redistribuição geoeconômica, com América Latina, África e Sudeste Asiático mais relevantes.
- Tecnologia como vetor de redução de custos, automação e inteligência artificial transformando operações em diversos setores.
Esse conjunto de fatores sinaliza oportunidades, mas também riscos, especialmente para quem não está preparado financeiramente. Segundo Edinei Jara de Oliveira, o caminho para aproveitar esse cenário é planejar agora, antes que o ciclo esteja consolidado, protegendo patrimônio, identificando tendências e ajustando estratégias de consumo, crédito e investimento.
Dicas de economia para se preparar de forma inteligente
Existem algumas ações práticas e realistas para enfrentar os novos ciclos econômicos com tranquilidade e planejamento, entre elas algumas das estratégias essenciais são:
- Crie reservas financeiras segmentadas: Não basta ter reserva; é estratégico destinar partes para emergências, oportunidades e substituição de renda.
- Reduza dívidas atreladas ao consumo: Juros compostos são os maiores inimigos da construção de patrimônio no longo prazo.
- Acompanhe a política monetária internacional: Entender as movimentações do FED e do BCE ajuda a antecipar decisões internas.
- Busque educação financeira contínua: A população financeira do Brasil ainda é baixa, conhecimento reduz riscos.
- Considere investimentos com proteção cambial: Mesmo pequenas exposições dolarizadas podem estabilizar perdas internas.
- Revise contratos e assinaturas automaticamente renováveis: Despesas silenciosas corroem o orçamento sem percepção.
- Diversifique fontes de renda: Em 2025, múltiplos modelos de negócios coexistem: físico, digital e híbrido.
- Proteja-se contra a variação de preços essenciais: Energia, combustível, alimentação e educação devem entrar na projeção anual.
- Consumo consciente como ativo financeiro: Comprar menos pode render mais, e abre espaço para oportunidade.
Tal como reforça Edinei Jara de Oliveira, o objetivo não é apenas sobreviver a períodos complexos, mas criar condições reais para crescimento quando o ciclo positivo se consolidar.
O novo comportamento de consumo em 2025
Se antes as pessoas compravam por necessidade ou impulso, hoje o consumo é influenciado por:
- propósito;
- responsabilidade ambiental;
- experiência de compra;
- personalização;
- redução de desperdício.
Isso vale tanto para consumidores quanto para empresas. O varejo tradicional disputa espaço com o e-commerce, o social commerce e o consumo sob demanda. Produtos foram substituídos por serviços, serviços foram substituídos por assinaturas, e agora assinaturas dão espaço ao “pague apenas pelo que usar”.
E como o brasileiro pode se adaptar a esse cenário?
No Brasil, a percepção de risco é maior porque o país convive com ciclos curtos de expansão e retração. Por isso, planejar com antecedência torna-se vital, isso porque, conforme elucida Edinei Jara de Oliveira, a previsibilidade econômica é construída, não concedida.
A boa notícia é que movimentos de educação econômica estão crescendo, o acesso à informação se democratizou e a cultura de investimento jovem se expandiu. O grande desafio agora é filtrar, separar tendências reais de modismos digitais.
Preparar-se é um ato de inteligência econômica
Estar atento às mudanças, planejar com antecedência e entender o impacto global no cenário interno é o caminho para uma economia sustentável em 2026 e além. Informação, disciplina e estratégia são as chaves da proteção financeira. Se há algo que o recente cenário global ensinou é que segurança não é estática. Planejar protege, o conhecimento pode potencializar, e a ação visa transformar.
Autor: Demidov Turgueniev