Quem são as vítimas do naufrágio de barco em travessia entre Brasil e Argentina

Demidov Turgueniev
Demidov Turgueniev Brasil 3 Min Read
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O barco que virou ao tentar fazer a travessia do Rio Uruguai, entre Argentina e Brasil, neste sábado (21), era ocupado por um grupo de oito pessoas. De acordo com as equipes de resgate, a embarcação transportava cinco adultos e três crianças, sendo dois casais, cada um com um filho, e a cunhada de um desses casais, com uma sobrinha.

Ainda não se sabe de onde eram as pessoas envolvidas no naufrágio, segundo a polícia.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar fazem buscas no local desde que o naufrágio foi relatado, com helicópteros, barcos e lanchas. A Polícia Civil abriu investigação ainda no sábado (21) para entender as circunstâncias do acidente.

As vítimas foram identificadas como:

Sinara Bogler Kuhn, de 47 anos;
Noeli Ceconi da da Silva, de 39 anos;
Davi Pimentel, de 7 anos, filho de Noeli.
Estão desaparecidos Jorginho Valdemir Machado, de 44 anos, companheiro de Sinara; e Siderlei Pimentel, companheiro de Noeli. Foram resgatadas com vida Emili Vitória Machado, de 5 anos, filha de Sinara e Jorginho; Maria Graciela Lopes, de 40 anos, cunhada de Siderlei e Noeli; e Araceli Lopes, de 8 anos, sobrinha de Maria Graciela.

Após ingerirem água, as sobreviventes foram encaminhadas, conscientes, para o hospital da cidade de Alecrim, mas segundo os bombeiros, já foram liberadas.

De acordo com Antônio Sérgio Meller, que fez o resgate dos sobreviventes, as crianças estavam com colete salva-vidas, e os adultos, sem. O comerciante da região conta que, na primeira investida, conseguiu resgatar Maria Graciela e as crianças Emili e Araceli com vida. Sérgio diz que uma delas “sustentava milagrosamente” a mulher adulta fora d’água. Em seguida, ele diz que viu Sinara, Noeli e Davi já sem vida e conseguiu trazê-los à superfície.

Entenda o caso
Três pessoas morreram na tarde de sábado (21), após uma embarcação de pequeno porte virar durante uma tempestade, no rio Uruguai, em Alecrim, Norte do RS.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP), que acompanha as buscas, o grupo fazia a travessia entre a Argentina e o Brasil de barco no momento do acidente.

O resgate foi feito por um morador de Alecrim, que viu da janela de casa a embarcação tentar atravessar o rio durante a tempestade. Antônio Sérgio Meller conta que nunca tinha visto o Rio Uruguai tão revolto e que correu em direção às pessoas que se afogavam “por instinto”.

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