Enel anuncia 1,2 mil novos postos de trabalho após série de apagões

Demidov Turgueniev
Demidov Turgueniev Economia 3 Min Read
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Companhia apresentou primeira etapa do plano de contratações da empresa, que irá quase dobrar número de colaboradores

A Enel São Paulo divulgou nesta quinta-feira (9) a contratação de 1,2 mil profissionais que farão parte do contingente que reforçará as equipes de campo nos próximos 12 meses.

O anúncio ocorre após bairros da região central de São Paulo serem atingidos em março por um apagão. Entre idas e vindas, foram mais de 5 dias com problemas no fornecimento de energia nestes locais.

A Enel apresentou a primeira etapa do plano de contratações da empresa, que irá quase dobrar o número de colaboradores próprios para o atendimento de emergência, manutenção e combate às perdas. A companhia já realizou a contratação de mais de 180 novos profissionais.

Além disso, a empresa anunciou também outros programas de formação voltados para jovens eletricistas.

Um deles é o Jovem Aprendiz, programa incluído na Lei da Aprendizagem, que exige uma cota mínima de vagas abertas correspondente a 5% do quadro de cargos técnicos da companhia.

Em evento na zona oeste da capital, a Enel afirmou ainda que vai dobrar essa meta em 2024, chegando a 10% dos cargos, com a seleção de 200 jovens, ainda no segundo semestre deste ano, para uma capacitação que deve ter início em setembro e durar até 15 meses.

De acordo com Antonio Scala, presidente da Enel Brasil, essas contratações fazem parte de investimento de R$ 6,2 bilhões em São Paulo para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa aos consumidores.

“A Enel tem total compromisso com o Brasil e com São Paulo. Queremos atingir um nível de excelência na prestação dos nossos serviços e contribuir com a formação de jovens para ingresso no mercado de trabalho. Estamos quase dobrando o número de colaboradores próprios na nossa operação em campo, o que vai permitir mais agilidade e eficiência no restabelecimento da energia”, disse.

Scala afirmou ainda que pretende reduzir o tempo médio da espera de atendimento em São Paulo em 50%.

“Alguns dados preliminares de abril já mostram que a espera caiu para 520 minutos em São Paulo, o equivalente a 8 horas”, pontuou o presidente da Enel.

Por conta da série de apagões em março em São Paulo, o Ministério de Minas e Energia (MME) chegou a protocolar um pedido para abertura de um processo disciplinar que pode levar a companhia de energia Enel a perder a concessão em São Paulo.

 

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