MPF determina investigação sobre suposta omissão na educação de indígenas de Mato Grosso

Demidov Turgueniev
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O Ministério Público Federal (MPF) determinou a abertura de inquéritos para investigar supostas omissões do governo de Mato Grosso quanto à educação de indígenas. Além disso, o órgão instaurou investigações relacionadas à exploração de areia e desmatamento em Terras Indígenas e outras questões referentes aos povos originários no estado.

As portarias foram publicadas no Diário Oficial do MPF desta terça-feira (31), assinadas pelo procurador da República Everton Pereira Aguiar Araújo.

Sobre a omissão nas demandas educacionais de indígenas, o procurador aponta que, anteriormente, o estado apontou dificuldades econômicas para atender as obrigações sem apresentar “qualquer norte de solucação”. Agora, a suposta negligência será averiguada.

O MPF também pede que os impactos da extração de areia no entorno da TI Pimentel Barbosa, localizada em Canarana, a 838 km de Cuiabá, seja apurada.

No documento, o procurador cita que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida” e que “condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, as sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

Os demais inquéritos irão investigar, conforme as portarais, a evolução do desmatamento na Terra Indígena Urubu Branco, que abrange os municípios de Confresa, Porto Alegre do Norte e Santa Terezinha, na Amazônia Mato-grosssense, e supostas fraudes em benefícios previdenciários de indígenas no município de Campinápolis, a 565 km da capital.

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