Mulheres têm maior saldo de emprego no Vale e dominam postos com maior escolaridade

Demidov Turgueniev
Demidov Turgueniev Educação 3 Min Read
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Do total de 18.403 empregos gerados no Vale do Paraíba no ano passado, 9.345 (51%) das vagas ficaram nas mãos de mulheres, com 49% entre os homens (9.058), segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

As mulheres ainda lideram com maior saldo nos empregos que exigem maior grau de escolaridade.

Segundo o Caged, elas foram responsáveis por 70,55% do saldo de vagas nos empregos que exigiram superior incompleto, com 194 postos contra 81 dos homens.

Nas vagas de superior completo, o domínio feminino foi ainda maior: 80,86% dos empregos ficaram com as mulheres, com 659 postos contra 156 dos homens.

As trabalhadores também foram maioria entre o público com o ensino médio incompleto, com 53,88% das vagas: 715 postos ante 612 para os homens.

O público masculino superou o feminino nas vagas que pediram o ensino médio completo, com 53,57% para eles (8.470 postos) e 46,43% para elas (7.341).

FAIXA ETÁRIA.

Os números do Caged mostram ainda uma predominância das mulheres nos empregos abertos para pessoas com menos e mais idade.

Ou seja, elas estão entrando em maior volume no mercado de trabalho e permanecendo mais tempo com vagas para pessoas com mais idade.

Até os 17 anos, as mulheres representaram 52,78% do saldo de emprego no Vale no ano passado, com 1.727 empregos contra 1.545 dos homens.

Dos 18 aos 24 anos, o domínio é masculino: 8.183 empregos para os homens (55,71%) e 6.505 para as mulheres (44,29%).

Os homens ainda são maioria na faia etária de 25 a 29 anos, com 78% das vagas (1.460) contra 21,85% das mulheres (408).

A partir daí, as trabalhadoras passam à frente e lideram o saldo de vagas nas faixas de mais idade. Dos 30 a 39 anos, o saldo feminino representa 82,89% dos empregos (654) ante 17% dos homens (135).

De 40 a 49 anos, elas geraram 913 empregos contra saldo negativo de 207 postos perdidos pelos homens.

Nas faixas mais velhas, os saldos de ambos os gêneros foram negativos na região em 2023, mas com maior diferença para os homens. Eles perderam 1.234 empregos de 50 a 64 anos e elas cortaram 611. Acima de 65 anos, eles tiveram saldo negativo de 824 e elas de 251.

 

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